O Tribunal do Júri de Planaltina, no Distrito Federal, iniciou, nesta segunda-feira (18), o julgamento do cozinheiro Marinésio dos Santos Olinto pelo assassinato da empregada doméstica Genir Pereira de Sousa, em junho de 2019. Apontado como “maníaco em série”, ele já foi condenado pelo feminicídio da advogada Letícia Curado, que ocorreu no mesmo ano, além de uma série de crimes sexuais.
O julgamento ocorre quase três anos após o assassinato de Genir. A vítima desapareceu depois de sair do trabalho, no Paranoá. O corpo dela só foi encontrado na semana seguinte. Marinésio Olinto está preso desde agosto de 2019.
Após ser preso pela morte da advogada Letícia Curado, Marinésio confessou o assassinato de Genir Pereira, praticado dois meses antes. Segundo a Polícia Civil, ele fingiu ser motorista de transporte pirata e atacou a empregada doméstica.
A dona da casa onde Genir trabalhava foi quem comunicou o sumiço à polícia. Segundo a empresária, em 15 anos de trabalho, ela nunca tinha faltado sem avisar.
O corpo de Genir foi encontrado em uma região entre Planaltina e o Paranoá, no dia 12 de junho de 2019. Pelo crime, o Ministério Público do DF (MPDFT) denunciou Marinésio por homicídio quintuplamente qualificado, além de estupro e omissão de cadáver.
Após a descoberta dos casos, Marinésio Olinto foi ligado a uma série de crimes sexuais, envolvendo, pelo menos, 11 mulheres em Brasília.
Ele já foi condenado, a mais de 34 anos, pela morte de Letícia Curado e também sentenciado a 10 anos de prisão pelo estupro de uma adolescente de 17 anos, e por importunação sexual contra uma vítima. Em um outro caso de estupro, em Sobradinho, Marinésio foi absolvido.
Créditos: G1.