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Marcelo Bechler, jornalista esportivo: “Se você busca um jornalista para agradar torcida, não é comigo”

Por Guilherme Silva
13/jul/2025
Em Esportes
Fonte: Reprodução (Instagram @marcelobechler)

Fonte: Reprodução (Instagram @marcelobechler)

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Em tempos de polarização e redes sociais, a independência na imprensa tem sido cada vez mais desafiada. Segundo Marcelo Bechler, jornalista e correspondente da TNT Sports em Barcelona, o público atual está menos aberto a ouvir opiniões divergentes. Para ele, o papel do jornalista não é agradar torcidas ou reforçar narrativas, mas sim expressar uma visão honesta, equilibrada e sem amarras com a paixão clubística.

Com mais de 400 mil seguidores no Instagram, Bechler (@marcelobechler) se tornou referência ao cobrir o futebol europeu com análises técnicas, bastidores e opiniões ponderadas. Ele defende que o jornalista precisa manter sua autenticidade, mesmo que isso desagrade parte do público. Sua abordagem não busca aplausos fáceis, mas sim contribuir com o debate esportivo de forma honesta.

Por que dar opinião virou um risco para o jornalista esportivo?

Segundo Marcelo Bechler, cada vez mais o público deseja ver suas ideias validadas, em vez de ouvir perspectivas diferentes. Isso cria um ambiente em que o jornalista é pressionado a agradar torcidas ou reforçar discursos. Bechler alerta que essa postura empobrece o debate esportivo, pois limita o espaço para análises críticas e equilibradas. “As pessoas estão mais interessadas em ver alguém concordando com elas do que ouvindo outra visão”, afirma.

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Ele destaca que o papel da imprensa é justamente trazer diferentes visões para enriquecer o entendimento do jogo. Um jornalista não deve se preocupar em agradar torcedores de clubes específicos, mas sim em manter sua coerência editorial. Isso exige coragem, pois às vezes a opinião sincera vai contra a paixão do público.

O jornalista pode ter time do coração?

Bechler é transparente ao dizer que torce para o Barcelona. No entanto, isso não o impede de elogiar o Real Madrid ou criticar o próprio clube catalão. Segundo ele, a chave está na maturidade para separar paixão pessoal e postura profissional. “Torcer não significa perder o senso crítico”, pontua. Ele acredita que essa honestidade ajuda a construir uma relação mais autêntica com o público.

O jornalista ressalta que não sente necessidade de esconder sua torcida nem de mascarar suas emoções. Quando quer comemorar, o faz em casa, com amigos, longe das câmeras. Nos vídeos, opta por manter a sobriedade, mesmo diante de vitórias importantes. Essa distinção entre o pessoal e o profissional é fundamental para preservar a credibilidade.

A torcida quer opinião ou aprovação?

Para Bechler, uma parte do público busca no jornalista uma espécie de representante das suas emoções. Quando isso não acontece, a reação costuma ser de rejeição. “As pessoas querem alguém com voz que diga exatamente o que elas pensam. E isso nem sempre é possível ou correto”, comenta. Esse comportamento revela uma certa carência de validação emocional nas redes.

O problema, segundo ele, é que essa expectativa afeta diretamente a liberdade do jornalista. A pressão por likes, compartilhamentos e engajamento pode empurrar profissionais a adotar discursos populistas, deixando de lado a profundidade e a responsabilidade com a informação. Bechler defende que o papel da imprensa é justamente confrontar narrativas e provocar reflexão, mesmo que isso custe popularidade.

Qual o papel do jornalista em tempos de influencers?

O surgimento dos influenciadores digitais mudou a forma como o público consome informação. Muitos torcedores hoje acompanham opinadores que não têm formação jornalística, mas que ganham espaço justamente por reforçarem as paixões dos seguidores. Bechler reconhece esse novo cenário, mas acredita que há espaço para um jornalismo que mantenha sua função original: informar com responsabilidade.

Ele ressalta que o jornalista ainda tem papel fundamental na mediação do discurso esportivo. A diferença está na forma de se posicionar: é possível ter opinião, mostrar paixão e manter o compromisso com a veracidade. Não se trata de ser neutro, mas de ser honesto e coerente com o que se acredita. Essa é a base de um jornalismo relevante em qualquer época.

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Como equilibrar paixão e profissionalismo no jornalismo esportivo?

Marcelo Bechler defende que o jornalismo esportivo precisa se reinventar sem perder sua essência. Em vez de buscar agradar a todos, o foco deve ser manter a integridade editorial. É possível reconhecer as emoções do futebol, mas sem abrir mão do senso crítico. Essa é a chave para seguir relevante em um cenário cada vez mais ruidoso.

Ao assumir publicamente sua torcida, mas manter o olhar crítico e profissional, Bechler propõe um modelo de jornalismo mais humano, sem perder o rigor. Em suas palavras, “não é o meu papel vibrar com vitórias ou criticar de forma passional nas derrotas. Meu papel é observar e refletir”. Uma postura que valoriza a inteligência do público e o compromisso com a verdade.

Fontes oficiais e referências utilizadas neste artigo

  • Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros – FENAJ: https://fenaj.org.br/codigo-de-etica
  • UNESCO – Liberdade de Imprensa: https://pt.unesco.org/themes/liberdade-imprensa
  • Observatório da Imprensa: https://www.observatoriodaimprensa.com.br
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