Foto: Reuters
Na quarta-feira 15, a ditadura da Nicarágua conseguiu remover a nacionalidade de 94 cidadãos do país. Isso porque a Corte de Apelações do país acolheu as acusações do regime de crimes considerados de “traição à pátria”.
Entre os alvos da condenação da ditadura da Nicarágua, estão os escritores Sergio Ramírez e Gioconda Belli, o bispo auxiliar de Manágua, Silvio Báez, e Luis Carrión, ex-comandante da revolução sandinista.
A decisão também afetou o ex-chanceler Norman Caldera, o ex-magistrado sandinista Rafael Solís; o ex-embaixador da Organização dos Estados Americanos Arturo McFields; o jornalista Carlos Fernando Chamorro; e outros 86 nicaraguenses sob a mesma acusação.
Os condenados foram declarados foragidos da Justiça e estão proibidos de ocupar cargos públicos ou eletivos. A Corte tomou a decisão com base na Lei Especial que regula a perda da nacionalidade nicaraguense, aprovada na semana passada, e na Lei de Defesa dos Direitos do Povo à Independência, Soberania e Autodeterminação para a Paz, publicada em dezembro de 2020.