Superado o impasse na definição da presidência, a Frente Parlamentar Evangélica deve se posicionar como oposição irrestrita ao governo nos próximos meses.
Eli Borges (PL-TO) e Silas Câmara (Republicanos-AM) revesarão o comando da bancada pelos próximos dois anos, conforme acordo estabelecido após eleição anulada em 2 de fevereiro. Os parlamentares do grupo estavam divididos acerca do posicionamento que a frente teria ao longo da nova legislatura.
Mais próximo do ex-presidente Jair Bolsonaro, Borges defende que a bancada seja de oposição, enquanto Câmara estaria disposto a se aproximar do governo Lula (PT). Durante a eleição da mesa diretora da Câmara dos Deputados, o ex-presidente da Frente e agora 2º vice-presidente da mesa, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), falava aos presentes que a bancada teria o papel de defender pautas conservadoras, como “a defesa da vida e repúdio ao aborto”, que, segundo ele, estaria no caminho oposto do que defende o novo governo.
Diante dos acertos internos, e apesar da tentativa de aproximação por parte de emissários do presidente Lula, a bancada da bíblia não deve facilitar o trabalho do executivo enquanto Borges liderar os parlamentares.
Com informações do O Antagonista