Uma intensa onda de frio atinge a região Sul do Brasil em junho de 2025, levando autoridades meteorológicas a emitirem alertas de grande perigo para a população. O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) classifica o fenômeno como um dos mais severos dos últimos anos, com temperaturas previstas para cair de forma acentuada em cidades do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. O frio extremo exige cuidados especiais, principalmente para grupos mais vulneráveis.
O alerta de onda de frio foi disparado após a análise de mapas meteorológicos que indicam a chegada de uma massa de ar polar. Segundo o INMET, o risco é elevado não apenas para a saúde das pessoas, mas também para a infraestrutura urbana e rural. As autoridades recomendam atenção redobrada em áreas serranas, onde o frio tende a ser ainda mais intenso, e orientam a população a buscar abrigo adequado e evitar exposição prolongada ao tempo gelado.
Quais cidades do Sul do Brasil estão sob maior risco com a onda de frio?
As cidades mais afetadas pelo frio intenso incluem Porto Alegre, Caxias do Sul, Lages, Chapecó, Curitiba, Ponta Grossa, Cascavel e Foz do Iguaçu. Nessas localidades, os termômetros podem registrar temperaturas próximas ou abaixo de 0°C, especialmente durante as madrugadas. Regiões serranas, como a Serra Gaúcha e o Planalto Catarinense, apresentam risco elevado de geada e até possibilidade de neve em pontos isolados.
Além do Sul, áreas do Mato Grosso do Sul e do sudeste de São Paulo também receberam alertas de perigo, embora em menor intensidade. O frio intenso pode impactar o funcionamento de serviços essenciais, como transporte e fornecimento de energia, além de aumentar a demanda por abrigos temporários para pessoas em situação de rua.

Como a população pode se proteger durante uma onda de frio?
Durante períodos de frio extremo, é fundamental adotar medidas para preservar a saúde e o bem-estar. O INMET orienta que crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas recebam atenção especial, pois são mais suscetíveis a complicações causadas pelas baixas temperaturas. Entre as recomendações estão:
- Vestir roupas adequadas: Utilizar várias camadas de roupas, incluindo agasalhos, luvas e gorros.
- Evitar exposição prolongada: Reduzir o tempo ao ar livre, principalmente durante a noite e nas primeiras horas da manhã.
- Cuidados com aquecedores: Manter ambientes ventilados ao usar aquecedores a gás ou carvão para evitar intoxicação.
- Buscar abrigo: Em caso de necessidade, procurar abrigos públicos ou centros de acolhimento.
- Hidratação e alimentação: Consumir líquidos e alimentos quentes para ajudar a manter a temperatura corporal.
O que diferencia o alerta vermelho de onda de frio dos demais níveis?
O sistema de alertas do INMET utiliza uma escala de cores para indicar o grau de perigo. O alerta vermelho representa o nível mais alto, sinalizando risco significativo para a vida e a integridade física das pessoas. Já os alertas laranja e amarelo indicam perigo e perigo potencial, respectivamente, sugerindo atenção, mas com menor gravidade. No caso atual, o alerta vermelho cobre grande parte do Sul, enquanto áreas do Mato Grosso do Sul e sudeste paulista estão sob alerta laranja ou amarelo.
O acompanhamento das atualizações meteorológicas é essencial, pois a intensidade e a duração da onda de frio podem variar conforme a movimentação das massas de ar. O monitoramento constante permite que a população e as autoridades tomem decisões rápidas para minimizar os impactos do frio intenso.