Nos últimos anos, a Airfryer conquistou espaço nas cozinhas brasileiras, sendo vista como uma solução prática para preparar alimentos de maneira rápida e com menos óleo. No entanto, em 2025, observa-se uma mudança no comportamento dos consumidores, que começa a deixar esse eletrodoméstico de lado. Diversos fatores contribuem para essa tendência, desde o surgimento de novas tecnologias até mudanças nos hábitos alimentares.
O interesse por métodos de preparo mais tradicionais e a busca por alternativas que preservem melhor o sabor e a textura dos alimentos têm influenciado a preferência dos consumidores. Além disso, a preocupação crescente com a sustentabilidade e o consumo consciente também impacta a escolha dos aparelhos domésticos, levando muitos a repensar o uso constante da Airfryer.

Quais motivos explicam a queda de popularidade da Airfryer?
Entre os principais motivos para a Airfryer estar perdendo espaço, destaca-se o surgimento de novos equipamentos culinários que oferecem funções mais versáteis. Fornos inteligentes, panelas multifuncionais e até mesmo micro-ondas de última geração têm atraído consumidores que buscam praticidade aliada a resultados mais variados. Esses aparelhos permitem o preparo de diferentes tipos de receitas, ampliando as possibilidades na cozinha.
Outro ponto relevante é a percepção de que alguns alimentos preparados na Airfryer podem perder sabor ou textura, especialmente quando comparados a métodos tradicionais como fritura em óleo ou assados no forno convencional. Isso tem levado parte do público a retomar práticas culinárias antigas, valorizando o preparo artesanal e o uso de ingredientes frescos.
Como a sustentabilidade influencia a escolha dos eletrodomésticos?
A preocupação ambiental tem se tornado cada vez mais presente nas decisões de compra. Muitos consumidores passaram a avaliar o consumo de energia dos eletrodomésticos, optando por aparelhos mais eficientes e duráveis. A Airfryer, apesar de consumir menos óleo, pode apresentar gasto energético elevado em usos prolongados, o que pesa na escolha de quem busca reduzir o impacto ambiental.
- Busca por aparelhos com menor consumo de energia
- Preferência por equipamentos multifuncionais, reduzindo a quantidade de itens em casa
- Valorização de materiais recicláveis e duráveis
Esses fatores têm impulsionado o interesse por alternativas que unem eficiência, sustentabilidade e praticidade, diminuindo a preferência exclusiva pela Airfryer.
Quais alternativas estão ganhando espaço nas cozinhas?
Com a diversificação do mercado de eletrodomésticos, várias opções vêm se destacando. As panelas elétricas multifuncionais, por exemplo, permitem cozinhar, assar, grelhar e até mesmo preparar iogurtes, tudo em um único aparelho. Fornos inteligentes, equipados com sensores e programas automáticos, também vêm conquistando adeptos por facilitar o preparo de receitas variadas com precisão.
- Panelas de pressão elétricas com múltiplas funções
- Fornos inteligentes com conectividade e controle por aplicativo
- Micro-ondas avançados com grill e funções de convecção
Essas alternativas oferecem mais flexibilidade e atendem a diferentes necessidades, tornando-se opções atrativas para quem busca otimizar o tempo e os recursos na cozinha.
A Airfryer ainda tem espaço no cotidiano?
Apesar da diminuição do entusiasmo inicial, a Airfryer ainda mantém seu público fiel, especialmente entre aqueles que valorizam a praticidade e a redução do uso de óleo. O aparelho segue sendo útil para o preparo rápido de alimentos como batatas, frango e petiscos. No entanto, a tendência aponta para uma integração maior entre diferentes tecnologias e métodos de preparo, refletindo a busca por variedade e eficiência nas rotinas domésticas.
Com a evolução constante dos eletrodomésticos e a mudança nos hábitos alimentares, é possível que a Airfryer encontre novos nichos ou se adapte para continuar relevante. O cenário atual, porém, indica que a preferência dos consumidores está cada vez mais diversificada, impulsionada por inovação, sustentabilidade e uma redescoberta do prazer de cozinhar de forma tradicional.