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Vencedora das eleições parlamentares do último final de semana na Itália e futura primeira-ministra do país, Giorgia Meloni promete agitar as tendências ideológicas entre as nações mais importantes da Europa. Uma amostra disso é um discurso antigo em que ela rebate, sem diplomacia, declarações de Emmanuel Macron, presidente da França.
No discurso, então como deputada, Meloni contesta críticas de Macron aos italianos a respeito de como lidar com os fluxos migratórios vindos da África e pede para o presidente francês parar de “dar lição de moral” a seus vizinhos.
O embate é de 2018, quando Macron chamou os italianos de “cínicos e irresponsáveis” por se recusarem a receber 629 migrantes abandonados em um navio de resgate que acabou sendo recebido pela Espanha.
A Itália de Giorgia Meloni
Ao assumir a terceira maior economia da União Europeia (UE), atrás apenas da Alemanha e da França, Giorgia Meloni terá desafios enormes e, de maneira geral, muito parecidos com os enfrentados por toda a Europa, como inflação alta, risco de recessão, escassez de energia e alta dos preços, crise demográfica, imigração em massa, desemprego, violência.
Parte dos problemas, especialmente a crise econômica, é reflexo das medidas restritivas adotadas pelos governos da UE para combater a pandemia de covid-19 e das sanções impostas à Rússia pela invasão da Ucrânia.
Créditos: Revista Oeste.