A Livraria Cultura, que já foi uma das maiores redes de livrarias do país, teve sua falência decretada nesta quinta-feira (9) pelo juiz Ralpho de Barros Monteiro, da 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo.
A empresa entrou em recuperação judicial em 2018, quando suas dívidas chegavam a R$ 285 milhões. Durante a pandemia da Covid, segundo O Globo, a Cultura descumpriu o plano acordado com os credores, mas conseguiu aprovar em 2021 um aditivo com condições mais favoráveis de pagamento.
Em sua decisão, o juiz Barros Monteiro afirmou que o novo plano de recuperação também não foi cumprido pela empresa, o que inclui dívidas trabalhistas não quitadas. A administradora judicial do processo, a Alvarez & Marsal, pediu para deixar o caso por não receber honorários desde setembro de 2020, totalizando R$ 806 mil.
A Cultura, que chegou a ter 13 lojas em todo o Brasil, ficou com apenas duas, uma no Conjunto Nacional, em São Paulo, e outra em Porto Alegre. Uma vez decretada a falência, a lacração dos pontos de venda fica imediatamente autorizada. Com informações de O Antagonista.