A empresa não conseguiu cumprir o plano de recuperação judicial e teve a convolação decretada na 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo
Foto: Felipe Rau|Estadão / Estadão
A Justiça decretou a falência da Livraria Cultura nesta quinta-feira, 9. A empresa apontou a queda de vendas de livros e a crise econômica brasileira desde 2014 como os motivos que selaram seu destino. A companhia ainda pode recorrer da decisão.
A sentença foi do juiz Ralpho Waldo De Barros Monteiro Filho, da 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo.
“É uma convolação clássica: descumprimento de plano. O juiz deu oportunidades para se manifestarem, mas eles não apresentaram elementos fortes para manter a recuperação judicial”, afirma Renato Leopoldo e Silva, líder de contencioso empresarial cível, recuperação judicial e arbitragem do escritório DSA Advogados.
A Livraria Cultura tem uma unidade em São Paulo, no Conjunto Nacional, e outra em Porto Alegre (RS).
No pedido de recuperação judicial, a empresa declarou ter R$ 285,4 milhões em dívidas. A empresa terá dois dias para identificar e avaliar seus bens. O processo de falência será feito pela Laspro Consultores.