O cinto de segurança é reconhecido como um dos principais dispositivos de proteção em veículos automotores. No Brasil, o uso desse equipamento é regulamentado por leis específicas, que determinam sua obrigatoriedade para todos os ocupantes do carro, independentemente do trajeto ou da posição no veículo. Em 2025, as normas seguem atualizadas e visam garantir a segurança de motoristas e passageiros em todas as vias do país.
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e as resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) estabelecem regras claras sobre o uso do cinto de segurança. A legislação prevê penalidades para quem descumpre as determinações, reforçando a importância do cumprimento dessas normas para a redução de acidentes e lesões graves no trânsito.
Quem deve usar o cinto de segurança no Brasil?
De acordo com o CTB, o uso do cinto de segurança é obrigatório para todos os ocupantes do veículo, incluindo motorista e passageiros dos bancos dianteiros e traseiros. Essa exigência vale para qualquer tipo de via, seja em áreas urbanas, rodovias estaduais ou federais. O objetivo é proteger todos os ocupantes em caso de colisão ou frenagem brusca, evitando que sejam projetados dentro ou para fora do automóvel.
O condutor é responsável por garantir que todos os passageiros estejam utilizando o cinto corretamente. Caso algum ocupante não esteja em conformidade, o motorista pode ser autuado e sofrer penalidades previstas em lei. O descumprimento dessa regra é considerado infração grave, resultando em multa e pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Quais são as penalidades para quem não utiliza o cinto de segurança?

O não uso do cinto de segurança é classificado como infração grave pelo CTB. Em 2025, a multa para essa infração é de R$ 195,23, além da inclusão de 5 pontos na CNH do condutor. A legislação também prevê a retenção do veículo até que todos os ocupantes estejam utilizando o equipamento de forma adequada.
- Infração: Grave
- Multa: R$ 195,23 (valor atualizado para 2025)
- Pontos na CNH: 5 pontos
- Medida administrativa: Retenção do veículo até regularização
Além das consequências legais, o uso inadequado do cinto de segurança pode aumentar significativamente o risco de lesões em acidentes. Por isso, a fiscalização tem sido intensificada em todo o território nacional, especialmente em rodovias e áreas urbanas de grande circulação.
Como funciona a obrigatoriedade do cinto de segurança para crianças?
O transporte de crianças em veículos exige cuidados específicos, determinados por normas que consideram idade, peso e altura. Segundo a legislação vigente, crianças com menos de 10 anos e altura inferior a 1,45 metro devem ser transportadas no banco traseiro, utilizando dispositivos de retenção apropriados, como bebê conforto, cadeirinha ou assento de elevação.
- Bebê conforto: Para crianças de até 1 ano ou até 13 kg.
- Cadeirinha: Para crianças de 1 a 4 anos, ou entre 9 kg e 18 kg.
- Assento de elevação: Para crianças de 4 a 7 anos e meio, ou até 36 kg e 1,45 m de altura.
- Cinto de segurança do veículo: Para crianças acima de 7 anos e meio e com altura igual ou superior a 1,45 m.
O descumprimento dessas regras é considerado infração gravíssima, com multa de R$ 293,47 e 7 pontos na CNH, além da retenção do veículo até que a situação seja regularizada. O objetivo dessas medidas é garantir a máxima proteção para os pequenos passageiros.
Existem exceções para o uso do cinto de segurança?
As exceções à obrigatoriedade do cinto de segurança são raras e normalmente relacionadas a veículos de transporte coletivo fabricados antes de 1999, em que o transporte de passageiros em pé é permitido. Para veículos de passeio, utilitários, caminhonetes e caminhões, o uso do cinto é universalmente exigido para todos os ocupantes.
Gestantes também devem utilizar o cinto de segurança, com a recomendação de posicionar a faixa inferior abaixo do abdômen e a faixa diagonal entre os seios. Pessoas com condições médicas específicas só podem ser dispensadas do uso mediante regulamentação expressa, o que é incomum para veículos particulares.
Por que o cinto de segurança é tão importante?
O cinto de segurança reduz de forma significativa o risco de morte e lesões graves em acidentes de trânsito. Ao manter os ocupantes firmemente presos ao banco, o equipamento impede que sejam arremessados durante colisões ou freadas bruscas. Estudos mostram que o uso correto do cinto pode diminuir em até 50% a probabilidade de ferimentos fatais.
Adotar o hábito de afivelar o cinto assim que entrar no veículo, além de exigir o mesmo comportamento dos demais passageiros, é uma atitude simples que contribui para a preservação da vida. A legislação brasileira reforça essa prática, tornando-a obrigatória e sujeita a fiscalização constante em todo o país.