Foto: Reprodução/Montagem.
Maria de Fátima Mendonça Jacinto Souza, de 67 anos, mais conhecida como “Fátima de Tubarão”, que foi presa na última sexta-feira (27), durante a operação Lesa Pátria, se tornou uma feroz apoiadora do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) “do dia pra noite”. É o que contaram vizinhos da idosa.
Os vizinhos da bolsonarista, que repentinamente começou a usar a camiseta do Brasil e a levantar a bandeira verde-amarela, acompanharam a transformação. Ela saia de casa e andava até o quartel do Exército, em Tubarão, no sul de Santa Catarina, a cerca de 1,5 quilômetro de distância. A idosa ficava até o anoitecer no acampamento.
Segundo o jornalista Hygino Vasconcellos, que entrevistou dez vizinhos da bolsonarista, antes do segundo turno das eleições os moradores não sabiam sobre as inclinações políticas de Fátima. A vizinhança se mostrou surpresa ao ver ela nos registros. Alguns informaram “sentir pena” dela, mas outros comentaram somente “estranhar” a situação.
Uma das vizinhas, que preferiu não ser identificada, chamou a mulher de “ridícula”. “Dela não dá para se esperar nada”, emendou outra, uma idosa de 72 anos, que disse que se distanciou “após ver que ela estava indo para o caminho errado”, falando sobre a ficha criminal de Fátima. A idosa já foi condenada em 2014 por tráfico de drogas.
A bolsonarista catarinense participou das invasões em Brasília (DF) e, quando apareceu sendo exaltada em um vídeo por um outro manifestante, ela viralizou. “Dona Fátima, de Tubarão, Santa Catarina, de 67 anos, tá quebrando tudo!”, introduziu o outro bolsonarista, que foi respondido pela idosa: “Vamos para a guerra, vou pegar o Xandão agora!”.