Foto: Governo do Chile/Twitter.
O número de mortes causadas pelos incêndios florestais que assolam o Chile subiu para 22, segundo informações divulgadas neste sábado (4/3), pela ministra do Interior chilena, Carolina Toha. Outras 10 pessoas estão desaparecidas. De acordo com a porta-voz do governo, as chamas destruíram 45 mil hectares.
“Partilhamos da dor e do empenho não só do governo mas de todo o país em agir para que este número não aumente. Há 22 mortos nos incêndios e 10 desaparecidos”, declarou Toha, durante coletiva de imprensa.
Segundo o último relatório do Serviço Nacional de Prevenção e Resposta a Desastres (Senapred) do Chile, ainda há 251 focos de incêndio ativos. Destes, 151 foram controlados, mas nenhum extinto.
Os incêndios atingem as regiões de Ñuble, Biobío e La Araucanía, além dos municípios de Longaví, Cauquenes, Chanco e Curepto, na região de Maule. O alerta vermelho está mantido para todos esses lugares.
Segundo a ministra, o país está em estado de alerta para a qualidade do ar. Pessoas com problemas respiratórios devem redobrar os cuidados. Contudo, a situação atmosférica pode facilitar o combate às chamas. “Isso gera uma queda de temperatura, porque a fumaça impede a passagem dos raios solares”, explicou.
Créditos: Metrópoles.