Além do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, o chefe do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, também não irá ao encontro organizado pelo presidente Jair Bolsonaro com embaixadores de países estrangeiros no Brasil, previsto para esta segunda-feira (18).
Fachin recusou o convite feito por Bolsonaro para reunião sobre sistema eleitoral, mas aceitou o de ONG LGBTQIA+ para discutir representatividade gay nas eleições. Veja a matéria completa aqui.
Em ofício enviado ao Palácio do Planalto, o presidente do TSE, o ministro Edson Fachin, disse que o “dever de imparcialidade” o impede de ir à reunião. Já o presidente do STF, Luiz Fux, estará fora de Brasília e só retorna à capital na terça-feira (19).
Além de Fux e Fachin, Bolsonaro também convidou para o encontro com os dignitários estrangeiros o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), o ministro Emmanoel Pereira; e a presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Ana Arraes – este último é um órgão de assessoria do Congresso e não faz parte do Poder Judiciário.
A reunião de Bolsonaro com os embaixadores é uma resposta a um evento realizado em maio deste ano pelo TSE para apresentar aos embaixadores estrangeiros o funcionamento do sistema eletrônico de votação adotado no Brasil. No dia 7 de junho, Bolsonaro disse que marcou um encontro com “50 embaixadores” para discutir o assunto.
“Vamos mostrar 2014 e eleições de 2018, onde eu ganhei no primeiro turno. Agora eu falo isso, não é da boca para fora, é comprovado”, ressaltou o presidente.
Créditos: ContraFatos.