A defesa de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do DF, ironizou a “minuta” e disse que, devido aos “erros de português”, teria sido escrita pelo deputado federal Tiririca (PL).
“[A minuta], possivelmente, foi feita pelo Tiririca. Tem mais de 50 erros de português”, acusou o advogado Demóstenes Torres.
Ainda de acordo com a defesa de Torres, o ex-ministro teria levado o documento para sua casa sem saber ao menos quem o entregou.
“Aquilo é uma presepada que alguém deixou no Ministério da Justiça e ele levou para casa e ficou por lá. Ele não lembra quem entregou porque não recebe documentos diretamente”, disse o advogado.
Demóstenes aproveitou a situação para criticar a ‘minuta do golpe’, que segundo ele, o documento não tinha ‘qualquer repercussão’.
“Ao começar a ler, já viu que era uma coisa terrível, boba e que não tinha qualquer repercussão. Tanto é que aquilo ficou para ser jogado fora”, completou ao se referir sobre uma possível leitura de Anderson no documento.
Até a próxima segunda-feira (6), a defesa de Torres deve pedir a suspensão da prisão preventiva do ex-ministro. Segundo Demóstenes, o caso não cabe habeas corpus.