Depois de perder a eleição para a presidência do Senado para Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o senador Rogério Marinho (PL-RN) reafirmou sua oposição dizendo que será “vigilante e propositivo”. Marinho teve 32 votos contra 49 parlamentares que elegeram Pacheco. A derrota indicaria uma “traição” de senadores anteriormente dispostos a votar em Marinho. Pacheco recebeu o apoio do presidente Lula, enquanto Marinho era o candidato do ex-presidente Jair Bolsonaro.
“Vamos defender a prerrogativa do Congresso e um legado econômico”, afirmou Marinho. “Estamos preocupados com as ameaças feitas por Lula e seus ministros. Contudo, vamos exercer o nosso papel, sendo vigilantes e propositivos. Esse é o processo democrático normal.” Após sair do plenário do Senado, Marinho foi ovacionado por colegas e apoiadores.
Sobre as possibilidades da abertura de alguma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), Marinho disse que sempre que houver algum fato que “justifique uma CPI”, o papel dele é se desdobrar sobre ela. “Isso vai acontecer de acordo com as circunstâncias”, declarou o senador, que pode ser o novo líder da oposição. “A medida em que o governo for funcionando vamos estabelecer um legado.” Por fim, Marinho destacou que Bolsonaro “torceu e fez o possível” para ajudá-lo em sua candidatura.
Revista Oeste