Às vésperas da eleição para a presidência do Senado, marcada para quarta-feira (1º), senadores continuam em tratativas para angariar votos para os três nomes da disputa: Rodrigo Pacheco (PSD-MG), Rogério Marinho (PL-RN) e Eduardo Girão (Pode-CE).
O líder do União, Davi Alcolumbre (AP), cabo eleitoral do atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco , afirmou nesta segunda-feira (30) que vai “respeitar” membros da bancada que votarem no principal adversário do mineiro, Rogério Marinho.
Dessa forma, o União será independente na eleição, sem tomar oficialmente uma posição favorável a determinado candidato. Ainda assim, para Alcolumbre, Pacheco tem a maior parte dos votos do partido.
Apesar de Pacheco concentrar votos das maiores bancadas, Marinho vem recebendo apoio público de alguns parlamentares nos últimos dias. O senador eleito Alan Rick (AC), do União, já declarou publicamente que votará em Marinho.
“Eu preciso, ainda como líder da bancada, respeitar e reconhecer a posição de alguns membros da bancada que não apoiam e já divulgaram nas redes sociais, inclusive, caso do senador Alan Rick, que apoia outra candidatura”, disse Alcolumbre.
O novo líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), reconheceu nesta segunda que nenhum candidato “vai levar 100% [de votos] de cada partido”. “Cada partido não dá ordem unida aos seus. Tem um cara que pode ter sido mal atendido numa demanda pelo Pacheco”, exemplificou o petista.
Segundo Jaques Wagner, Pacheco tem “equilíbrio” diante de um “momento de tensão dentro da sociedade brasileira, com polarização”. Ele citou os atos de 8 de janeiro.
G1