Supremo tinha o mesmo efetivo empregado no 7 de Setembro do ano passado, mas o número de agentes não foi informado
No meio dos atos ocorridos em Brasília no dia 8 de janeiro, a equipe de segurança do Supremo Tribunal Federal (STF) emprestou equipamentos para os polícias da Polícia Militar do Distrito Federal, como capacete e cassetete. A informação foi apurada e confirmada pela CNN.
A segurança da Praça dos Três Poderes conta com o centro de operações integrado do DF e todos os órgãos participam e sabem das atuações. A CNN apurou ainda que, para o dia dos atos, não existiram informações sobre uma grande manifestação.
O STF tinha o mesmo efetivo do último 7 de Setembro, mas o número de seguranças não foi revelado. Segundo interlocutores da Corte, quando a polícia judicial quando percebeu que os manifestantes invadiram o prédio, foi dada a ordem para recuar da marquise e cuidar dos anexos e na garagem.
De acordo com fontes do Supremo, é notório que os invasores sabiam e conheciam a planta do prédio do tribunal.
Em imagens às quais a CNN teve acesso, invasores descem para a parte do tribunal enquanto caminhões da PM não fazem o bloqueio. Policiais se juntam e manifestantes abrem a escada que há no estacionamento do STF.
Imagens feitas por uma câmera GoPro acoplada no uniforme de um vigilante da Corte mostram um barulho muito forte da turma que chegava perto do prédio.
Manifestantes quebraram os vidros com os gradis. Nas imagens, é possível ver que pessoas se jogam contra os vidros, que tinham película anti-vandalismo.
Em vídeos que mostram as escadas e os armários que ficavam as togas dos ministros, um homem pegou um hidrante e jogou água pelo prédio. Em outro, aparece o homem que roubou a Constituição e mostrou o livro como troféu. Ele estava de luva. Uma câmera que monitorava o acesso ao plenário registrou pessoas parando para tomar água.
Na semana passada, a Corte informou à Advocacia-Geral da União (AGU) que a estimativa parcial dos custos de reparação dos danos causados pelos atos criminosos ocorridos no dia 8 de janeiro no edifício-sede é de R$ 5,9 milhões.
CNN Brasil