A mãe de Henry Borel, Monique Medeiros, voltou a trabalhar na Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro. Apesar de ser professora, ela foi colocada na área administrativa, no almoxarifado da pasta. Em dezembro, ela já recebeu um salário de R$ 3.100.
De acordo com a pasta, Monique foi reconduzida ao cargo por orientação jurídica, já que como ela foi solta pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) e ainda não foi condenada, ela não pode ser afastada e ter a remuneração suspensa.
Nas redes sociais, o secretário municipal de Educação do Rio, Renan Ferreirinha, disse que “se dependesse de mim, Monique Medeiros já teria sido demitida há muito tempo”. Ele afirmou ainda que desde que o caso foi divulgado, a pasta instaurou um processo administrativo para o afastamento dela.
Soltura
Monique deixou o presídio em Bangu em agosto de 2022. Acusada de participar da morte do filho, a professora teve a liberdade concedida por uma determinação do ministro João Otávio de Noronha, da 5ª Turma do STJ, que acatou o pedido de habeas corpus apresentado pela defesa.
Para Noronha, não há fundamento para a manutenção da prisão da ré. Por falta de justificativa legal, a mãe de Henry vai responder ao processo por homicídio triplamente qualificado em liberdade.
Por outro lado, o magistrado manteve a prisão do ex-vereador Jairo Santos Souza Júnior, o Dr. Jairinho, ex-namorado de Monique e também acusado de matar Henry. De acordo com o ministro, contra ele existem indícios diretos de participação na morte do menino.
R7