Os cortes no Bolsa Família já fazem parte da realidade do Governo Lula (PT). Pelo menos é o que afirma a Ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB) em entrevista que deu ao Estado de São Paulo.
Contudo, segundo a ministra, o motivo é apenas fazer um pente-fino no programa, de modo a garantir maior eficiência e transparência na distribuição do recurso.
Depois da apuração feita pela equipe de transição, onde se detectou que militares, influenciadores e até pessoas mortas receberam o Auxílio Emergencial, a iniciativa é garantir que não haja fraude no pagamento do programa social. Veja como irá acontecer os cortes no Bolsa Família.
Para Simone, tornou-se necessário realizar cortes no Bolsa Família já que diversas famílias unipessoais recebiam o benefício sem terem direito. Ou seja, ao se pagar para quem não precisa, alguém que deveria estar no programa fica sem participar.
Ademais, a ministra declarou, em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, que “a decisão de mérito, específica, é dos ministérios fins.O CadÚnico é a alma de todos os programas sociais. Ele tem de ser remodelado”.
Além dos cortes no Bolsa Família a partir de uma nova configuração no CadÚnico, o programa Minha Casa Minha Vida deve também receber uma medida similar.
Cortes no Bolsa Família acontecerão de forma gradual
Para Simone, não adianta fazer cortes no Bolsa Família de uma vez só. Isso porque, segundo ela, caso haja suspensão de todos que há suspeita de fraude, os cidadãos correrão para a fila da assistência social. Por isso, os bloqueios se iniciarão de forma escalonada, para a conferência de caso a caso.
Outra ação que deve acontecer para buscar maior transparência no pagamento do benefício é a criação de um sistema de saída voluntária. Em outras palavras, o governo dará um prazo para aqueles que entraram no programa de forma irregular peçam o cancelamento de forma espontânea.
De acordo com os últimos dados do Ministério da Cidadania, cerca de 21 milhões de brasileiros estão aptos a receber o Bolsa Família.
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