Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles.
O sargento da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Marcos de Oliveira Bezerra, 36 anos, apresentou-se à 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Centro), após atirar em um bombeiro militar, no banheiro de um bar, na noite desse sábado (21/1).
A confusão terminou após um tiro da arma de fogo do PM acertar o glúteo da vítima, identificada como José Josenildo Almeida de Oliveira, 50. O caso ocorreu no Butekão do Assis, em Taguatinga Norte.
O Metrópoles apurou que o bombeiro teve ferimentos leves e foi levado ao hospital para tratar o ferimento. Ele não corre risco de morrer.
Após os disparos, o PM fugiu do local. Horas depois, o sargento teria pedido apoio de policiais que patrulhavam a região da QNR 5, em Ceilândia, para se entregar à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).
Durante a abordagem, Marcos relatou que havia se envolvido em uma ”situação” no Bar do Assis e, ”nessa situação”, teria efetuado um disparo de arma de fogo que acertou uma pessoa. O sargento disse que, para sua segurança, saiu do local com um amigo dele e precisaria do apoio da equipe para se apresentar à delegacia.
A arma de fogo, uma pistola CZ 9 mm, também foi entregue aos policiais. Ainda de acordo com a ocorrência, o sargento permaneceu em silêncio e não respondeu as perguntas do delegado de polícia durante a oitiva.
A vítima relatou que havia realizado o pagamento da conta e pediu uma última cerveja. Quando foi ao banheiro, sentiu que alguém estava jogando água nele enquanto ele urinava. Ao tentar sair do banheiro, o sargento abriu um dos boxes de vaso sanitário. Neste momento Josenildo disse que “ouviu um disparo”, percebeu que foi “atingido” e “correu para fora do bar”.
O bombeiro e o policial militar não se conheciam. Testemunhas também disseram que eles não haviam se desentendido em momentos anteriores ao fato. A ocorrência teria sido registrada pelo dono do bar. No relato dele à Polícia Civil do DF, o empresário afirmou apenas ter ouvido o barulho de disparo vindo do banheiro do estabelecimento.
A 17ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Norte), responsável pela apuração, investiga se o tiro teria sido acidental ou proposital.
Créditos: Metrópoles.