Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil.
Aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comemoraram a demissão do general Júlio César Arruda do cargo de comandante do Exército. Eles falam, entre outras coisas, em fim de tutela.
A principal causa do desligamento foi uma acusação de caixa 2 contra o tenente-coronel Mauro Cid durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). Segundo o Poder360, o ex-comandante queria manter a nomeação do militar para comandar o 1° BAC (Batalhão de Ações de Comandos) em Goiânia (GO), a partir de fevereiro de 2023. Lula, por outro lado, queria que a promoção do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro fosse revogada por conta das acusações.
“Chega de tutela”, escreveu Rui Falcão, deputado federal e ex-presidente do PT, no Twitter.
A atual presidente do PT, Gleisi Hoffmann, declarou no Twitter que o comportamento de Arruda “caracterizou insubordinação inadmissível perante ameaças à democracia e de partidarização” do Exército.
“A democracia rejeita qualquer tutela sobre os poderes civis que emanam do voto popular. Crise haveria se o presidente Lula não tivesse atuado em defesa da Constituição”, escreveu.
Créditos: Poder 360.