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O advogado Leandro Mathias de Novaes, de 40 anos, atingido por um disparo da própria arma de fogo enquanto acompanhava a mãe no procedimento de ressonância magnética, portava uma pistola calibre 9 milímetros, um pente extra carregado e cerca de 30 munições, segundo apurou o UOL. O homem, que está em estado grave, teria guardado o pente extra e as munições após orientação, mas deixou a pistola na cintura durante o procedimento.
O caso ocorreu dentro do Laboratório Cura, na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, no Jardim Paulista, na região central de São Paulo, na tarde de segunda-feira (16).
De acordo com um representante do laboratório ao SP1, da TV Globo, Leandro estava com a arma na cintura e se aproximou para ajudar a posicionar a mãe, que estava deitada na maca que entraria na máquina de ressonância magnética. O advogado teria ficado a um metro de distância da máquina quando a arma foi atraída como um imã e disparou na direção do abdômen após bater na parede do aparelho médico.
Dois funcionários também estavam na sala durante o disparo, mas não ficaram feridos. A SSP-SP (Secretaria da Segurança Pública de São Paulo) informou ao UOL que foi constatado, pela numeração, que a arma estava registrada e que o advogado tem autorização para o porte.
“Tanto a paciente, quanto o acompanhante neste caso foram aplicados questionários de consentimento e orientações sobre o campo magnético. Então, o senhor Leandro foi verbalmente orientado e também assinou um protocolo onde todas as orientações estavam escritas e esclarecidas para ele. Tanto é que ele guardou os objetos no armário e, infelizmente, o único objeto que ele não guardou foi a arma de fogo que ele portava.” César penteado, diretor-médico do laboratório
Estado grave
Um funcionário do escritório de advocacia de Leandro confirmou ontem ao UOL que o advogado sofreu um “acidente” e está hospitalizado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
“Ele [Leandro] passou por um procedimento cirúrgico ontem e passará por uma nova cirurgia amanhã [quinta-feira] cedo, mas ele se encontra na UTI e o quadro clínico é grave.”
O Hospital São Luiz Itaim informou que “tem por política não divulgar informações clínicas sem autorização do paciente ou familiares”.
Créditos: UOL.