O movimento Coletivo de Direito Popular, formado por advogados ligados à UFF (Universidade Federal Fluminense), entrou ontem com uma ação no STF(Supremo Tribunal Federal) contra Léo Índio, sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Eles pedem a prisão preventiva devido à participação dele no ato que culminou na depredação de prédios públicos, em Brasília.
O que argumenta o movimento
- Léo Índio participou do ato em que vários criminosos invadiram e destruíram prédios dos três poderes;
- Aparentemente, ele esteve na linha de frente, pois teria sido reprimido e contido pelas forças policiais que teriam utilizado gás de pimenta contra ele;
- Fez postagens de sua participação no ato golpista, no Instagram, com 12.747 curtidas e 2.289 comentários, evidenciando a sua capacidade de influência e mobilização.
Diante dos fatos e fundamentos a seguir expostos, ao final requer seja o ‘Noticiado’ [Léo Índio] investigado no bojo do Inquérito nº 4879 ou em outros que apurem condutas antidemocráticas, bem como, sugere-se seja requerida a prisão preventiva do mesmo.
Trecho da petição
Leonardo Rodrigues de Jesus, o Léo Índio, participou da invasão ao Congresso Nacional no dia 8. No Instagram, ele postou imagens no prédio e escreveu:
Focarão no vandalismo certamente. Mas sabemos a verdade. Olhos vermelhos = gás lacrimogêneo.
Léo Índio, nas redes sociais