Até o momento, já foram identificados pelo menos 15 militares vinculados de alguma maneira aos ataques golpistas do último dia 8, quando manifestantes invadiram as sedes dos Três Poderes. O último deles foi o bombeiro Roberto Henrique de Souza Júnior, preso pela Polícia Federal durante uma operação realizada em Campos dos Goytacazes (RJ) ontem.
Na lista, há tanto militares da ativa quanto agentes da reserva ou até já fora das forças de segurança, segundo O Globo. Foram identificados nove policiais militares — de três estados e do Distrito Federal —, três integrantes do Exército, um oficial da Marinha e um ex-cabo da Aeronáutica, que deixou a corporação em meados de 2022 após concluir o período de oito anos de serviço.
Entre os nomes, está o de Ednaldo Teixeira Magalhães, sargento da PM do Distrito Federal. Na Paraíba, aparecem na lista o sargento Rogério Caroca Barbosa e a major Onilda Patrícia de Medeiros Silva, ambos aposentados pela PM. Os nomes deles apareceram na listagem de presos durante os atos divulgada pela Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal.
Em Minas Gerais, há pelo menos cinco envolvidos: os sargentos Amauri Silva, Carlos Ibraim Gomes, Mauríco Onezimo Jaco e Sergio de Souza Magalhães; e o subtenente Nilton Barbosa dos Santos. O último PM da relação é o sargento Silvério Santos, militar da ativa em Goiás. Ele não foi preso, mas responde a uma investigação interna e, segundo o governo goiano, teve de se apresentar à Corregedoria.
Dos quadros do Exército, constam os nomes do subtenente reformado José Paulo Fagundes Brandão, que acabou preso, e dos oficiais Adriano Camargo Testoni e Ridauto Lúcio Fernandes, também da reserva. O coronel Testoni foi indiciado pelo Exército por ter xingado superiores durante a invasão.
Em relação à Marinha, o nome do capitão-de-mar-e-guerra reformado Vilmar José Fortuna aparece na lista. Há ainda o caso de Arthur de Lima Timóteo, que aparece entre os presos e é ex-cabo da Aeronáutica, onde esteve por oito anos como oficial temporário até, segundo a corporação, deixar a Força em meados do ano passado.
O Antagonista