O recado de Lula para as Forças Armadas na semana passada, afirmando que elas “não são o poder moderador que pensam ser”, teve como destinatário principal o comandante do Exército, general Júlio Cesar de Arruda.
Lula não gostou dos relatos que recebeu do tom adotado por Arruda na noite de domingo (16/1) com seus ministros. Segundo chegou a Lula, Arruda defendeu a Flávio Dino e outros ministros a decisão do comandante militar do Planalto, o general de divisão Gustavo Henrique Dutra de Menezes.
No domingo, Dutra de Menezes não permitiu que a Polícia Militar do Distrito Federal removesse os golpistas acampados em frente ao quartel-general do Exército, embora houvesse uma ordem do ministro Alexandre de Moraes (STF) para isso.
No governo Lula, a decisão do comandante do Planalto foi recebida como um esforço para proteger os golpistas acampados em frente ao quartel-general. No local, havia parentes de militares da ativa e da reserva.
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