Depois da participação de um servidor comissionado nos protestos de 8 de janeiro, a prefeitura de Penápolis, no interior de São Paulo, defendeu o direito à manifestação do funcionário. O Executivo municipal ponderou que “a violência tem de ser combatida”.
Erlon Paliotta Ferrite é chefe do serviço de Transporte de Ambulância de Penápolis desde 2021. Ele aparece em vídeos divulgados nas redes sociais, que comprovam a participação nas manifestações.
O Partido dos Trabalhadores (PT) enviou um pedido ao prefeito de Penápolis, Carlos Henrique Rossi Catalani (PSD), para exonerar o funcionário. “O funcionário em cargo de confiança não poupou esforços ao consumar atos terroristas, depredações do patrimônio público, bem como, incitação ao ódio”, observa o pedido feito pelo PT.
Catalani disse que “a prefeitura defenderá sempre o direito ao diálogo, às manifestações e aos debates de ideias, mas qualquer tipo de violência ou violação deverá ser combatida”. E continuou: “Em relação a estas atitudes, a lei será cumprida. A prefeitura determinou averiguação sobre o ocorrido”.
A administração municipal de Penápolis não sinalizou a demissão do comissionado.