O documento encontrado na casa do ex-ministro, Anderson Torres, não era exatamente uma sugestão para golpe de estado. Na verdade, era para uma inquérito no Tribunal Superior Eleitoral. O documento sugere que o Tribunal seria alvo de intervenção para análise de documentos e devassa nas contas, e-mail e mensagens dos ministros por uma comissão composta pelo Ministério Público, Ministério da Defesa e o próprio Judiciário período.
Se houvessem indícios de participação de outros tribunais na suposta trama, a investigação se estenderia a essas Cortes.
O documento é uma minuta provavelmente feita por alguém que entende dos trâmites para decretos. Não há nenhum indício que houve assinatura do presidente Bolsonaro.
Segundo o ex-ministro Anderson Torres, que está com prisão decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, o documento foi recebido por ele de algum popular e seria descartado e triturado. Torres também afirma que Bolsonaro nunca teve conhecimento do documento.