O anunciado presidente da Petrobras, Jean Paulo Prates usou a Lei das Estatais para tentar impedir indicados do governo anterior para o posto, incluindo Caio Paes de Andrade, o último presidente.
Na cadeira de senador, herdada de Fátima Bezerra, Prates foi à Justiça tentando anular a indicação de Caio com alegações risíveis e citando a Lei das Estatais, que está prestes a ser anulada para permitir sua própria nomeação. A lei que protege as estatais de políticos que a roubaram nos governos do PT. A informação é da coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
O senador também atacou Adriano Pires, outro indicado, por atuar no setor de energia. Mas Prates tem empresas na área de petróleo e gás.
A Lei das Estatais usada contra os antecessores impõe a Prates, por ser político, 36 meses de quarentena para assumir empresa pública.
A PEC tentou diminuir a quarentena de 36 para 1 mês. Passou na Câmara, mas está na gaveta do Senado. Portanto, valem os três anos.