Se você costuma ter dificuldades para dormir, é bom ligar o alerta. Um estudo recente apontou que problemas de sono podem aumentar significativamente o risco de desenvolver demência. A privação do sono afeta o cérebro de diversas formas, comprometendo a memória, a cognição e até mesmo a saúde mental a longo prazo.
Mas qual problema de sono está mais associado à demência? E como evitar esse risco? Descubra abaixo quais são os sinais de alerta e o que fazer para proteger sua saúde cerebral.
Qual problema de sono pode aumentar o risco de demência?
Segundo pesquisadores, a apneia do sono está fortemente ligada ao desenvolvimento de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer. Essa condição, caracterizada por pausas na respiração durante o sono, reduz a oxigenação do cérebro e pode causar danos a longo prazo.
Além da apneia, outros distúrbios do sono também podem contribuir para o risco de demência, incluindo:
1. Insônia crônica
A dificuldade constante para adormecer ou manter o sono pode levar a inflamações cerebrais, comprometendo a memória e a cognição.
2. Sono fragmentado
Acordar várias vezes durante a noite impede o descanso profundo, essencial para a regeneração das células cerebrais.
3. Ronco intenso
O ronco pode ser um sinal de apneia do sono, que prejudica a oxigenação do cérebro e aumenta o risco de doenças neurodegenerativas.
4. Transtorno do sono REM
Esse distúrbio faz com que a pessoa tenha movimentos bruscos ou fale durante o sono, o que pode indicar predisposição para doenças como Parkinson e Alzheimer.
5. Privação crônica de sono
Dormir menos de 6 horas por noite constantemente pode afetar a limpeza das toxinas no cérebro, aumentando o acúmulo de proteínas associadas à demência.
Como melhorar o sono e proteger o cérebro?
Para evitar os riscos, é fundamental adotar hábitos saudáveis que favoreçam uma boa noite de sono. Algumas estratégias incluem:
- Criar uma rotina de sono, dormindo e acordando no mesmo horário todos os dias.
- Evitar telas antes de dormir, já que a luz azul dos celulares e TVs pode atrapalhar a produção de melatonina.
- Praticar atividades físicas regularmente, pois isso ajuda a regular o ciclo do sono.
- Manter um ambiente escuro e silencioso, favorecendo um descanso profundo.
- Consultar um especialista se houver sinais de apneia, insônia persistente ou outros distúrbios do sono.
Dormir bem não é apenas uma questão de descanso, mas sim de saúde cerebral e qualidade de vida!