Líder do governo, Ricardo Barros explicou que recursos estão no caixa do Tesouro e não terão impacto fiscal nas contas públicas
Ao contrário do que tem sido espalhado pela oposição, o pagamento dos benefícios listados na PEC das bondades não terão qualquer impacto nas contas públicas ou risco para a situação fiscal do Brasil.
Segundo o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), o dinheiro a ser utilizados para efetuar os pagamentos vêm de recursos extraordinários que já estão no caixa do Tesouro.
Barros disse que o pagamento dos benefícios é possível devido a um excesso de arrecadação, que foi além do previsto no Orçamento federal.
“São R$ 25 bilhões da capitalização da Eletrobras e R$ 40 bilhões de dividendos da Petrobras. Encontramos os meios para atender essa demanda emergencial sem endividamento público e sem criar dificuldade para a macroeconomia”, disse o deputado.
A PEC teve o texto-base aprovado em 1º turno na noite de ontem (12), mas a análise de destaques foi paralisada devido a um “fato técnico relevante”.
Durante a sessão, os servidores utilizados por duas empresas diferentes que prestam serviço de conectividade para a Câmara caíram ao mesmo tempo.
Após o ocorrido, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), suspendeu a sessão e disse que notificaria a Polícia Federal para investigar o estranho ocorrido. A previsão é de conclusão da análise dos destaques e da votação em 2º turno nesta quarta (13).