O escolhido por Lula para comandar o Ministério de Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, governador do Amapá, foi condenado em 2019 pelo Superior Tribunal de Justiça a seis anos e nove meses de prisão por crime de peculato — uso do cargo para desvio de dinheiro público.
Na ação, ele foi acusado de usar o dinheiro dos servidores estaduais que tinham empréstimo consignado para pagar despesas de outras áreas do governo estadual. Desse modo, Góes atrasou o pagamento dos valores às instituições financeiras credoras.
No entanto, a ação foi suspensa pelo Supremo Tribunal Federal, que acolheu um pedido de habeas corpus apresentado pelos advogados do governador. A defesa negou as acusações. Anteriormente, em 2010, Góes foi preso pela Polícia Federal na Operação Mãos Limpas. Na ocasião, ele também foi indiciado por peculato, fraude em licitação e associação criminosa. Em 2017, essa ação foi arquivada por “falta de provas”.
Revista Oeste