Luiz Arruda, irmão do petista morto durante uma troca de tiros em Foz do Iguaçu (PR), criticou a esquerda e o Partido dos Trabalhadores (PT) pela politização do caso. O homem se manifestou durante uma ligação com o presidente Jair Bolsonaro, que telefonou ontem a ele e outro parente.
Segundo Luiz, ele tem “pavor” da presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann, que foi a primeira integrante da sigla a se pronunciar. A parlamentar chegou a pedir a federalização do caso. “O que não admitimos, presidente, é a esquerda ficar utilizando o meu irmão como palco de politicagem”, disse Luiz. “Isso nós não aceitamos de forma alguma”, completou o outro irmão, chamado José.
Na ligação, Bolsonaro afirmou não fazer sentido associar suas declarações, como “fuzilar a petralhada”, com a morte do petista. “A esquerda diz que meu comportamento e discurso levaram a atos como esse”, observou. “Em 2016, houve 61 mil mortes violentas no país. No ano passado, caiu para 41 mil.”
O presidente advertiu a família para outras tentativas da esquerda de politizar o caso. “Com toda certeza, a Gleisi só foi aí velório para aparecer”, disse.