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Los Angeles está lidando com uma das piores crises de incêndios florestais de sua história. Com quase 180 mil pessoas evacuadas e mais de 16 mortes confirmadas, a cidade enfrenta uma devastação sem precedentes. Estes incêndios florestais são considerados os mais destrutivos até hoje, com aproximadamente 145 km² de área queimada e mais de 12 mil estruturas destruídas. As áreas afetadas incluem bairros famosos e instituições culturais, destacando a magnitude do desastre.
Entre os incêndios que assolam a cidade, o de Pacific Palisades é o mais devastador, ainda fora de controle e representando uma ameaça crescente para áreas adjacentes. O incêndio Eaton, próximo a Pasadena e Altadena, também apresenta grande periculosidade, com apenas 15% contidos. Esses focos concentram a maioria das fatalidades, refletindo a gravidade da situação que Los Angeles enfrenta.
Quais são as áreas mais ameaçadas?
Os bairros nobres de Brentwood e Bel Air, conhecidos por suas opulentas mansões e ilustres residentes, como LeBron James, estão sob ordens de evacuação obrigatória. Além disso, o Getty Center, famoso por seu acervo de arte, está em risco, representando uma ameaça não apenas para as residências, mas também para o patrimônio cultural. A proximidade das chamas preocupou também a Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), de onde já foram retirados estudantes como medida de precaução.
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— Mario Nawfal (@MarioNawfal) January 12, 2025
This is Los Angeles 2025… pic.twitter.com/NTOoOsDP3w
Medidas emergenciais tomadas pelo Governo
O governador Gavin Newsom declarou estado de emergência em resposta aos incêndios, mobilizando 400 membros da Guarda Nacional para ajudar nas operações de combate ao fogo. Contudo, as equipes enfrentam dificuldades devido aos ventos secos e à escassez de água em alguns hidrantes. Este último problema é agravado pela manutenção programada de um reservatório local, afetando ainda mais a capacidade de resposta efetiva aos incêndios.
Impacto econômico e controvérsias
Estimativas da AccuWeather Inc. sugerem que os danos econômicos poderiam chegar a cifras entre US$ 135 bilhões e US$ 150 bilhões, incluindo perdas indiretas. Além das perdas materiais imediatas, antecipam-se impactos de longo prazo no turismo e na economia local. Críticas à gestão municipal surgiram em meio à catástrofe. Kristin Crowley, chefe do Corpo de Bombeiros de Los Angeles, apontou cortes no orçamento como um dos fatores que dificultam a resposta eficiente aos incêndios, gerando um debate sobre a alocação de recursos para prevenção e combate a desastres naturais.
Reflexões e futuro
O cenário atual de incêndios na Califórnia levanta questões sobre o futuro das políticas de gestão ambiental e de desastres. A recorrência e intensificação desses eventos fortalecem o argumento sobre a necessidade de investimentos robustos em infraestruturas de combate e prevenção de incêndios. A tragédia em Los Angeles serve como um lembrete sombrio da vulnerabilidade das grandes cidades diante das forças naturais e das mudanças climáticas.
