O governo eleito terá recorde de pastas para acomodar aliados
Foto: Reprodução/TvPT
Pressionado a cumprir as promessas de cargo durante a campanha presidencial e construir uma base aliada no Congresso no seu terceiro mandato, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), está com dificuldades de encaixar sua equipe de apoiadores, mesmo aumentando o número de ministérios e secretárias.
O petista ainda não conseguiu acomodar todos os aliados e só deve terminar de compor a equipe a menos de uma semana do início do governo. A cota pessoal de Lula e os ligados ao núcleo principal do PT já preencheram as vagas prometidas.
Lula esperou a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Gastança para iniciar a montagem do time que vai compor o governo. A PEC garantiu espaço extra no teto de gastos de R$ 145 bilhões no próximo ano. Para ocupar os 37 ministérios previstos ainda faltam 16 nomes que Lula prometeu anunciar logo após as festas natalinas.
“Nós estamos tentando fazer um governo que represente, no máximo que a gente puder, as forças políticas que participaram conosco da campanha”, justificou o presidente eleito.
Conforme noticiou a Revista Oeste, a futura gestão vai promover uma farra de gastos sustentando até ministérios para acomodar integrantes do Movimento dos Sem Terras (MST) e sindicalistas, além de aumentos de salários e diversas ações assistencialistas como o Bolsa Internet.
A senadora Simone Tebet (MDB-MS) e a deputada federal eleita Marina Silva (Rede-SP) ainda aguardam as suas indicações.
Revista Oeste