Safadão trava uma briga na Justiça desde outubro após alegar ter sido vítima de um golpista
Wesley Safadão acordou com a notícia de que o jatinho de R$ 37 milhões, adquirido por sua empresa, WS Shows, foi bloqueado pela Justiça nesta quinta-feira (22/12). Tudo começou em outubro, quando ele travou uma batalha judicial após ter sido vítima de um golpista, conhecido como o Sheik dos Bitcoins. A Bitcoin nada mais é do que uma moeda digital – assim como o real, dólar ou euro –, mas com a diferença de ser puramente digital e não depende de bancos, grandes corporações ou governo para sua movimentação.
Na época, a WS Shows recebeu a aeronave como garantia de pagamento por um investimento feito na empresa de Francisley Valdevino da Silva, o Sheik – apontado pela Polícia Federal como líder de um esquema que movimentou cerca de R$ 4 bilhões no Brasil, por meio de fraudes envolvendo pirâmide financeira e comercialização de criptomoedas.
Em outubro, a defesa da empresa de Safadão esclareceu que o cantor fez investimentos com o golpista e, sem receber, adquiriu o avião como garantia, através de financiamento feito pelo Banco do Brasil S/A.
Procurada pela coluna LeoDias nesta manhã, a assessoria de imprensa de Wesley Safadão emitiu um pronunciamento oficial, esclarecendo que os sócios da WS Shows acreditaram que o investimento era uma boa oportunidade de negócio, mas quando identificaram fragilidades, desfizeram o acordo, adquirindo o avião como forma de minimizar o prejuízo.
“A WS Shows é mais uma vítima dessa operação. Buscando antecipar notícias e afastar indevidas conclusões sobre o caso, esclarecemos que os sócios da WS Shows também acreditaram ser uma boa oportunidade de negócio, e assim que identificaram fragilidades, correram atrás de desfazer tudo, conseguindo minimizar o prejuízo investindo na compra do avião, inclusive pegando financiamento com o Banco do Brasil S/A. A WS Shows foi surpreendida com a recente decisão que determinou o bloqueio do jato, porém já está nas mãos da Justiça para que tudo seja resolvido da melhor e mais justa forma.”
Metrópoles