Em uma investida para conter excessos de magistrados em meio às eleições de 2022, o Conselho Nacional de Justiça proferiu nove decisões pela derrubada de redes sociais de juízes e desembargadores em razão de manifestações políticas. Um balanço do órgão obtido pelo Estadão mostra que 21 investigações foram abertas sobre a conduta de 18 togados por razões que incluem ofensas a candidatos.
A polarização política na magistratura reflete, também, na verborragia dos magistrados nas redes. Na lista, figuram juízes que xingaram ambos os candidatos e até desejaram a morte do atual presidente e seus familiares.
A derrubada de redes sociais é considerada mais uma medida para o endurecimento da magistratura contra interferências indevidas da toga no processo eleitoral. Durante o pleito de 2022, foi a primeira vez que a conduta foi adotada, em um entendimento do corregedor nacional de Justiça, Luís Felipe Salomão.
Estadão