Após delatarem meio mundo na Lava Jato, os irmãos Joesley e Wesley Batista recrutam advogados de políticos poderosos. Eles se aproximaram de Frederick Wassef, da confiança da família Bolsonaro, e a investida mais recente é Cristiano Zanin, defensor de Lula na Lava Jato, inclusive das acusações do próprio Joesley. Agora, a tarefa de Zanin é abater a multa de R$10 bilhões da leniência da J&F no Ministério Público Federal, aliás, usada para reduzir a multa na negociação com a justiça americana.
Recuo esperto
Foi só sair o acordo nos EUA, para que a dupla voltasse atrás no acordo com o MPF, que já se manifestou contra a redução da multa bilionária.
Incômodo
Na delação, o advogado de Lula alegou que Joesley mentiu ao citar uma conta de US$150 milhões no exterior para pagar propinas a Lula e Dilma.
Denúncia fake
O site pessoal de Lula, que hoje quer distância dos Batista, publicou texto recentemente alegando que a acusação não passa de “fake news”.
‘Incomprovável’
Joesley nada provou: o procurador Ivan Cláudio Marx chamou a versão de Joesley de “incomprovável”, sem apresentação de documentos.
Diário do Poder