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A Fifa, entidade máxima do futebol mundial, rejeitou a participação do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, para discursar antes do início da final da Copa do Mundo, entre Argentina e França, neste domingo, 18, segundo a CNN.
O objetivo do escritório do presidente da Ucrânia era compartilhar em um vídeo uma “mensagem de paz”, aproveitando o alcance global que jogo terá.
Esta não é a primeira vez que Zelensky utiliza grandes eventos mundiais para buscar apoio do ocidente e manter as atenções no conflito entre a Rússia e seu país.
Entre as aparições do presidente estão a cúpula do G20, o Grammy 2022, o Festival de Cinema de Cannes, entrevistas com celebridades e jornalista do mundo todo, além de frequentes publicações em suas redes sociais.
Outras polêmicas da Fifa
Entretanto, a Fifa busca cada vez mais se manter neutra sobre manifestações políticas, inclusive durante a realização do torneio no Catar.
A maior organizadora do futebol mundial sofreu diversas críticas sobre a maneira que respondeu a questões relacionadas ao país sede da Copa do Mundo. Entre elas, estão como Catar tratou trabalhadores migrantes que morreram durante a construção das estruturas para receber a competição, abusos de diretos humanos e violência contra grupos minoritários.
Durante entrevista coletiva na sexta-feira, 16, Gianni Infantino, presidente da Fifa, disse que ao interromper algumas manifestações políticas a entidade quer “cuidar de todos”.
“Estamos defendendo valores, estamos defendendo os direitos humanos e os direitos de todos na Copa do Mundo”, disse. “Esses fãs e os bilhões assistindo pela TV, eles têm seus próprios problemas. Só querem assistir 90 ou 120 minutos sem ter que pensar em nada, mas apenas curtir um momento de prazer e alegria. Temos que dar a eles um momento em que possam esquecer seus problemas e aproveitar o futebol”, concluiu.
Créditos: Revista Oeste.