Foto: CELSO PUPO/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO.
Cobiçada pelas 32 seleções que disputam a Copa do Mundo do Catar, a taça do Mundial fez sua estreia na competição em 1974, na edição da Alemanha Ocidental, sendo erguida pela primeira vez pelos anfitriões.
Concebida no início da década de 1970 pelo artista italiano Silvio Gazzaniga, que venceu um concurso contra mais de cinquenta projetos, o troféu é feito de ouro maciço de 18 quilates, pesa 6,1 quilos e tem 36,8 centímetros.
São mostradas duas figuras humanas que seguram o Planeta Terra ao alto.
O escultor, que morreu em 2016, aos 95 anos, descreveu a taça com essas palavras: “As linhas brotam da base, subindo em espirais, estendendo-se para receber o mundo. Das notáveis tensões dinâmicas do corpo compacto da escultura, surgem as figuras de dois atletas no emocionante momento da vitória.”
O troféu substituiu a icônica Jules Rimet, reservada aos vencedores entre as edições de 1930 e 1970. Essa última marcou o primeiro tricampeonato de uma seleção na história — a do Brasil, dirigida por Zagallo e comandada no campo por Pelé, Carlos Alberto Torres, Gérson, Tostão Jairzinho e Rivellino, entre outros.
Como o primeiro tricampeão mundial teria o direito de permanecer com o troféu de forma definitiva, a taça acabou ficando com o Brasil. Entretanto, a Jules Rimet acabou sendo roubada da sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e foi derretida em 1983.
O novo regulamento da Fifa não permite que os vencedores fiquem com o novo troféu permanentemente. A equipe campeã tem a posse por um período e posteriormente recebe uma réplica, banhada a ouro com gravações do país anfitrião, ano e nome da seleção.
Poucas pessoas, como os campeões de qualquer edição e chefes de Estado, podem tocá-la.
O Brasil conquistou a atual Copa do Mundo nas edições de 1994 e 2002. Apenas a tetracampeã Alemanha levantou esse troféu mais vezes – três, em 1974, 1990 e 2014.
Créditos: CNN Brasil.