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O jornalista americano Grant Wahl morreu, aos 47 anos, enquanto cobria a partida entre Holanda e Argentina, nesta sexta, pelas quartas de final da Copa do Mundo.
Ele passou mal nas tribunas do estádio Lusail durante o jogo, foi atendido no local por cerca de 20 minutos, recebeu massagem cardíaca e foi retirado de lá por uma maca para ir ao hospital. No entanto, não resistiu.
No último episódio de seu podcast, Grant Wahl mencionou que foi a uma clínica em Doha para tratar o que ele imaginava ser uma bronquite.
O jornalista americano foi barrado em um estádio da Copa do Mundo no Catar por vestir uma camisa com um arco-íris na estampa no fim de novembro. Durante a fase de grupos, o repórter da CBS relatou como ficou “detido” por 25 minutos, com os seguranças o demandando que tirasse a peça de roupa, para que pudesse entrar no Ahmad bin Ali Stadium, em Al Rayyan, antes do jogo entre Estados Unidos e País de Gales.
O Twitter oficial da seleção dos Estados Unidos postou uma declaração lamentando a morte do jornalistas. No comunicado, a entidade declarou estar de coração partidos pelo acontecido e destacou que a “a crença de Grant no poder do futebol para promover os direitos humanos foi e continuará sendo uma inspiração para todos”.
A mulher de Grant Wahl, Celine Gounder, médica infectologista, se manifestou nas redes sociais.
– Muito agradecida pelo apoio da família do futebol e de muitos amigos que nos abordaram hoje à noite. Estou completamente em choque – escreveu Celine.
O Los Angeles Galaxy, clube da MLS (liga de futebol dos EUA), também manifestou condolências.
Em uma rede social, Eric Wahl, irmão de Grant, afirmou que o jornalista não tinha problemas de saúde e relatou ameaças ao profissional depois do episódio em que foi barrado.
Meu irmão estava saudável, ele me disse que recebeu ameaças de morte. Eu não acho que ele morreu (naturalmente), acho que ele foi morto.
Créditos: GE.