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Incomodada com a “militarização” do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no governo Bolsonaro, a equipe de transição de Lula (PT) considera esvaziar o GSI. A ideia é tirar a segurança presidencial e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) da pasta, atualmente comandada pelo general Heleno.
A equipe do petista “desconfia” dos militares e não quer dividir com eles a coordenação da segurança do presidente eleito na posse, informou reportagem do jornal Folha de S.Paulo, publicada nesta terça-feira, 6. Além disso, o PT avalia que o GSI tem “resquícios da ditadura militar” e muitos “aliados de Bolsonaro”.
Uma das hipóteses em estudo pela equipe de Lula é pôr a Abin na Secretaria de Assuntos Estratégicos, que deve ser ocupada pelo ex-chanceler Celso Amorim. Já a segurança presidencial ficaria com a Polícia Federal.
Há hoje dois planos para a segurança da posse sendo traçados. Um pela equipe da PF, aliada às corporações do DF, como Polícia Militar e Bombeiros; outro pelo GSI e pelo Exército. Mesmo sem terem sido acionados formalmente pela transição, os dois últimos passaram a elaborar um plano de segurança para a posse por tradicionalmente ter a responsabilidade de liderar esse processo.
Revista Oeste