Quatro representantes da Tecnoclean – responsáveis legais e técnicos – foram indiciados pela Polícia Civil por falsificação na produção de petiscos que mataram 14 cães em Minas Gerais.
De acordo com a delegada Danúbia Quadros, o crime é considerado hediondo e a empressa assumiu o risco.
“Independemente se é uma prática comum nesse mercado, a Polícia Civil entende que a empresa assumiu o risco do resultado, quando possivelmente trocou os rótulos”, disse.
A delegada ainda destacou a incorreção na colocação dos rótulos nos produtos.
“A incorreta identificação dos rótulos gerou a entrega desse barril de monoetilenoglicol, que chegou na fabricante do petisco e que chegou ao consumidor final: os animais. Por isso que em alguns lotes foi detectada a presença de monoetilenoglicol. Por isso, nessa incorreta identificação de rótulos. Então a conclusão da investigação da Polícia Civil é nesse sentido: chegou ao consumidor final um produto alimentício que poderia ter sido vendido apenas para o ramo industrial”.
Por meio de análises periciais e laudos de necrópsia feitos nos corpoS dos animais, foi detectada a presença de monoetilenoglicol nos petiscos – não recomendável para consumo humano e animal – em vez do propilenoglicol, que é usado na indústria alimentícia.
Com informações da 98 FM