Reprodução/redes sociais.
A gigantomastia é uma condição médica rara que provoca o crescimento excessivo dos seios devido ao aumento do tecido mamário. Essa condição pode acarretar em sérios desconfortos físicos e emocionais para as pessoas que a vivenciam. No caso de Thaynara Marcondes, uma jovem da Região Metropolitana de Curitiba, a gigantomastia resultou em transformações drásticas em seu corpo em poucos meses, com cada mama chegando a pesar cerca de cinco quilos.
O impacto deste crescimento acelerado afetou sua qualidade de vida significativamente, tornando atividades cotidianas um desafio. Com dificuldades para encontrar roupas que lhe servissem e enfrentar olhares curiosos, a busca por uma solução tornou-se urgente.
O que causa a gigantomastia?
A gigantomastia pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo distúrbios hormonais, obesidade, uso de certos medicamentos, entre outros. Contudo, em muitos casos, a causa exata pode permanecer desconhecida, como aconteceu com Thaynara. Tal incerteza dificulta a previsão de quando ou se essa condição pode se manifestar novamente após intervenções cirúrgicas.
Especialistas, como mastologistas, investigam se outras condições médicas subjacentes estão presentes antes de prosseguir com tratamentos. Esse processo pode envolver diversos exames para descartar condições preocupantes como câncer e entender o quadro clínico de forma abrangente.
Cirurgia de redução mamária é uma solução viável?
Quando outros métodos não conseguem conter o crescimento dos seios, a cirurgia se apresenta como uma solução viável. Foi o que aconteceu com Thaynara, que recorreu a uma mastectomia parcial utilizando a “Técnica de Torek” para reduzir o volume das mamas. Este procedimento não é sem suas implicações, já que a paciente pode perder sensibilidade na área da cirurgia e a capacidade de amamentar no futuro.
Apesar dessas considerações, para muitas pessoas com gigantomastia, os benefícios superam os riscos. A operação de Thaynara, que durou cerca de 13 horas, resultou na remoção de 10 quilos de tecido, trazendo alívio físico e melhorando sua qualidade de vida.
A gigantomastia pode retornar?
Uma das perguntas mais comuns para quem passa por cirurgia de redução é se há risco dos seios voltarem a crescer. No caso de Thaynara, apesar da causa direta de sua condição não ter sido identificada, a possibilidade de novo crescimento das mamas não pode ser completamente descartada. Exames adicionais são muitas vezes necessários para monitorar e entender melhor a condição ao longo do tempo.
Desafios diários e superação
As pessoas que convivem com a gigantomastia enfrentam desafios diários que vão além do físico. Dores nas costas, dificuldades para encontrar roupas adequadas e limitações nas atividades cotidianas são alguns desses obstáculos. No entanto, com apoio médico e, em casos necessários, intervenções cirúrgicas, essas dificuldades podem ser atenuadas.
Thaynara compartilhou sua jornada nas redes sociais, encorajando outras mulheres a procurar ajuda médica ao enfrentar problemas semelhantes. Relações de apoio e informação são fundamentais para superar os desafios associados à gigantomastia, permitindo uma vida mais saudável e confortável.