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O vice-presidente da República eleito, Geraldo Alckmin (PSB), almoçou com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, na tarde deste sábado (26.nov.2022). O encontro de aproximação com o coordenador da equipe de transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi realizado em Guarujá, no litoral paulista. O evento se deu antes de participação de seminário promovido pelo grupo Esfera Brasil.
Essa foi a 2ª vez que Campos Neto esteve próximo de aliados do futuro governo nesta semana. Na 6ª feira (25.nov), participou de almoço com Fernando Haddad (PT), ex-ministro da Educação e ex-prefeito de São Paulo.
Campos Neto preside as sessões que definem a taxa básica de juros da economia, a Selic, e tem grande poder na busca pelo controle da inflação –principalmente em um momento em que há dúvidas sobre a trajetória dos gastos públicos.
Parte dos petistas têm a hipótese de ter o presidente da autoridade monetária como ministro da Fazenda de Lula. Mas Haddad ainda é o nome mais cotado.
Publicamente, Campos Neto diz que a autonomia do Banco Central será testada com Lula. Afirma que ficará no cargo até o fim. O mandato dele vai até dezembro de 2024.
No almoço, estiveram presentes relevantes nomes do mercado financeiro, como Abilio Diniz (acionista do Carrefour) e André Esteves (do banco BTG Pactual).
Abilio já deu declarações públicas de que os investidores não têm motivo para “pânico” em um governo petista.
Eis os presentes:
- Geraldo Alckmin, vice-presidente da República eleito;
- Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central;
- André Esteves, sócio sênior e presidente do conselho de administração do BTG Pactual;
- Abilio Diniz, acionista do Carrefour e fundador da gestora Península;
- Bruno Dantas, presidente em exercício do Tribunal de Contas da União;
- João Carlos Camargo, fundador do grupo Esfera e presidente executivo do conselho da CNN.
O grupo faz parte de um painel do evento do Esfera Brasil neste sábado (26.nov). O evento conta com a presença de líderes políticos eleitos dos Poderes Executivo, como Alckmin, e Legislativo e autoridades do Judiciário.
Créditos: Poder 360.