A Petrobras perdeu R$ 103,6 bilhões em valor de mercado desde as eleições de 2022, de R$ 448,7 bilhões para R$ 345,1 bilhões. As ações preferenciais recuaram 25,5% no período até o fechamento de quinta-feira (24). As ordinárias caíram 21,4%.
Na quinta, as ações ordinárias se recuperaram em 3,9% na comparação com o fechamento de quarta-feira (23.nov). Já as preferenciais aumentaram 0,1%.
A redução mais recente, de 12,9% (preferenciais) e 10,6% (ordinárias), se deu na terça-feira (22.nov) depois de o banco UBS rebaixar a recomendação da Petrobras e reduzir o preço-alvo das ações. No mesmo dia, o senador Jean Paul Prates (PT-RN), cotado para presidir a estatal, afirmou que vai pedir a suspensão dos processos de alienação de ativos da Petrobras, o que intensificou a queda.
Na prática, a desvalorização da Petrobras não significa perda de dinheiro. A estatal pode recuperar o montante. O total de desvalorização, contudo, seria suficiente para custear 52,3% do furo no teto de gastos proposto pelo governo de transição, de R$ 198 bilhões.
Poder 360