No último sábado (26), a rua Alzira Agostinho Atalla, na Vila dos Ipês, foi palco de um trágico acidente envolvendo a paraquedista Carolina Muñoz Kennedy, conhecida como Carito. A atleta, que havia chegado ao Brasil há mais de cinco anos, residia em Boituva, onde atuava como quiropraxista e fisioterapeuta. Carito era uma paraquedista experiente, com registro na Confederação Brasileira de Paraquedismo (CBPq), e praticava o esporte desde 2013.
O incidente ocorreu por volta das 17h40, quando Carito, após realizar diversos saltos ao longo do dia, enfrentou problemas técnicos durante seu último salto. Infelizmente, apesar de ter sido socorrida rapidamente, não resistiu aos ferimentos causados pela queda. O caso está sendo investigado pela delegacia da cidade.
O que ocorreu durante o salto da paraquedista?
Durante o último salto, o paraquedas principal enfrentou uma pane. A atleta recorreu ao paraquedas de reserva, mas este também apresentou dificuldades devido a um problema conhecido como “twist”. Esse problema resulta em linhas torcidas, dificultando a sustentação e controle do voo, o que eventualmente levou à trágica queda. A perícia já apreendeu o equipamento para análise detalhada.
Este acidente abalou profundamente a comunidade de paraquedismo. Em comunicado oficial, a Confederação Brasileira de Paraquedismo (CBPq) lamentou a perda de Carito. A CBPq destacou que o equipamento utilizado pela atleta era de alta performance. No entanto, reforçaram a necessidade de investigar minuciosamente a raiz dos problemas enfrentados. A criação de um relatório técnico está em andamento para esclarecer as causas do acidente.
Qual será o procedimento de investigação?
A Polícia Civil está conduzindo a investigação para determinar as circunstâncias exatas que contribuíram para o acidente. Medidas como a análise do equipamento pelo Instituto Médico Legal (IML) de Sorocaba são etapas fundamentais nesse processo. Além disso, a Comissão Técnica da CBPq está comprometida em elaborar um relatório técnico detalhando os eventos que antecederam o acidente.
A comunidade paraquedista está sob forte impacto emocional devido a este acidente. Contudo, a CBPq reafirma seu compromisso com a segurança dos atletas. Este trágico evento pode impulsionar revisões em protocolos e procedimentos de segurança, buscando prevenir futuros incidentes semelhantes. A segurança e a integridade dos praticantes são prioridades constantes na agenda da confederação.
O futuro certamente incluirá um esforço renovado na promoção de práticas seguras, educação contínua dos paraquedistas e melhorias nas tecnologias dos equipamentos. A memória de Carolina Muñoz Kennedy deve inspirar iniciativas que valorizem a vida e a paixão pelo esporte, levando a avanços significativos na segurança no paraquedismo.
