A equipe de transição de Lula (PT) conseguiu um acordo com a presidência do Senado para barrar indicações do presidente Jair Bolsonaro (PL) às embaixadas brasileiras na Argentina, na Itália e no Vaticano, relata a Folha.
Os diplomatas apontados pelo atual presidente para esses postos nem entraram na pauta da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado nesta terça-feira (22).
Na reunião dessa terça, o colegiado aprovou os indicados para as representações na Tunísia, na Mauritânia, na Guiné Equatorial, no Sudão e na Jordânia.
Segundo o jornal paulistano, o movimento contou com o apoio de Rodrigo Pacheco (PSD_MG) e do presidente da CRE, Esperidião Amin (PP-SC). “A avaliação é (…) que a definição de cargos estratégicos para o país não cabe mais a Bolsonaro, derrotado nas eleições, cuja gestão termina com a posse de Lula, em 1º de janeiro”, escreve a Folha.
Amin afirmou que a questão também foi acordada com o ministro das Relações Exteriores do governo Bolsonaro, Carlos França.