O atacante Vini Jr., estrela da Seleção Brasileira e do Real Madrid, juntamente com outros grandes nomes do futebol mundial, enfrentará processos judiciais movidos por vítimas de um esquema de fraudes com criptomoedas ligado à empresa Omegapro, segundo informações do jornal espanhol El Diario. O escândalo gira em torno da empresa, que supostamente esteve envolvida em atividades fraudulentas, impactando significativamente a vida de centenas de investidores. Entre os nomes mencionados, estão Vini Jr., Ronaldinho Gaúcho e outros ícones do esporte.
Segundo o jornal, que publicou nessa segunda-feira (21), o envolvimento dos atletas baseia-se principalmente na divulgação e promoção dos serviços da Omegapro em eventos e redes sociais. Muitos deles alegaram que suas participações aconteceram por meio de contratos estabelecidos pelo governo dos Emirados Árabes Unidos. No entanto, as vítimas do esquema dizem ter sido influenciadas pelas promessas e pelo prestígio dos jogadores.
Como se deu o envolvimento e Vini e outros jogadores?
Os atletas de futebol foram alocados como figuras de destaque em eventos promocionais organizados pela Omegapro. Segundo informações, essas ocasiões tiveram uma grande exposição devido à presença dessas celebridades. Os jogadores teriam, inclusive, vestido uniformes que ostentavam a marca da empresa, o que acabou por legitimar as ações da Omegapro perante o público geral.
Lars Olofsson, advogado que representa as vítimas, destacou a importância do papel que esses jogadores desempenharam na promoção do esquema. A proposta é levar os casos a julgamento em Londres, onde os processos já estão sendo formalizados contra cada um dos participantes desses eventos.
Quais foram as repercussões da fraude da Omegapro?
O golpe, que teria movimentado cerca de 3 bilhões de euros em 2022, foi um dos maiores já registrados envolvendo criptomoedas. A prisão de Andreas Szakacs, CEO da Omegapro, na Turquia em agosto de 2023, apenas reforçou as suspeitas de irregularidades nas atividades da empresa. Essa detenção também serviu como um alerta para os órgãos reguladores que, agora, buscam maiores controles sobre tais operações financeiras.
- Aumento das precauções no mercado de criptomoedas.
- Questões sobre a responsabilidade de figuras públicas na promoção de produtos financeiros.
- Discussões acerca da transparência e regulação das atividades com criptomoedas.
A comercialização de criptomoedas e o uso das redes sociais para promover tais produtos exige uma cautela significativa por parte tanto dos investidores quanto das figuras públicas que se associam a essas marcas. O caso da Omegapro é um exemplo de como a confiança do público pode ser facilmente manipulada quando grandes nomes do esporte e da mídia estão envolvidos.
Enquanto as investigações prosseguem, fica evidente a necessidade de educar mais o público sobre os riscos associados a investimentos em novas tecnologias financeiras. Além disso, é crucial que celebridades e influenciadores lidem com cuidado ao associar suas imagens a empreendimentos financeiros.