As ações da Disney, que até 20 de novembro, tinham registrado queda de 41% neste ano, voltaram a subir na segunda-feira 21. A alta, que chegou a 8%, se deve à demissão do presidente-executivo Bob Chapek, que ficou no comando da empresa por dois anos, desde fevereiro de 2020.
Ele foi o responsável por implantar a ideologia de gênero, cotas raciais e uma política woke de recursos humanos. Acabou desagradando ao grande público, mas também a ativistas LGBT, que sempre esperam mais.
Ainda no domingo 20, ao anunciar a demissão de Chapek, a Disney informou a recontratação de Bob Iger, que foi o presidente da empresa por 15 anos, até 2020.
Enquanto as ações da Disney caíram mais de 40% no acumulado de 2022, Dow Jones caiu cerca de 7% no mesmo período. Além da queda nas ações, o streaming Disney+ teve prejuízo de quase US$ 1,5 bilhão no terceiro trimestre, mais que o dobro da perda registrada um ano antes, ofuscando o aumento do número de assinantes. Desde que foi lançado, em 2019, o streaming ainda não obteve lucro. O grupo espera que o Disney+ se torne lucrativo em 2024.
Iger, que agora retorna, saiu da Disney em alta, uma vez que a empresa liderava a batalha contra a rival Netflix. Durante sua gestão, a Disney fez várias aquisições importantes, incluindo Pixar Animation Studios, Marvel Entertainment e 21st Century Fox, e aumentou seu valor de mercado em cinco vezes.