Flávio Dino, coordenador de Justiça da Transição do governo eleito, mentiu que agentes do GSI tentaram ocupar o CCBB
Em entrevista à revista Veja, Flávio Dino coordenador de Justiça da transição do governo eleito, afirmou que agentes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) tentaram ocupar o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). O prédio funciona como sede para que a equipe do petista trabalhe na transição.
“No momento em que temos um presidente recluso há duas semanas, houve uma estranha tentativa de ocupação do prédio de transição pelos agentes do general Augusto Heleno, que não se notabiliza pela educação e pelo bom senso”, afirmou Dino, ao ser questionado se a equipe de transição encontra má vontade do atual governo para passar o bastão.
Segundo Dino, mais de 40 servidores do GSI estiveram no CCBB para a ocupação e inviabilização dos trabalhos da equipe de transição.
Ele também alegou que o atual governo está criando um ambiente conflituoso. “A transição possível está sendo feita, em um ambiente muito conflituoso por parte do governo atual. É o que temos”.
Por meio de Nota Oficial à imprensa, o Gabinete de Segurança Institucional desmentiu as alegações do senador eleito.
De acordo com a nota, apenas dois servidores estiveram no local, a convite, para uma reunião com a equipe de segurança do gabinete de transição.
“Apenas 2 servidores do GSI estiveram no CCBB, a convite, para uma reunião com a equipe de segurança do gabinete de transição”.
Destaca-se ainda que o GSI existe há mais de 80 anos e cumpre cabalmente suas atribuições e que jamais um Presidente da República sofreu qualquer atentado.
“O GSI é uma instituição de Estado que trata da segurança do Presidente da República, do Vice-Presidente e de seus respectivos familiares; dos palácios e residências dessas autoridades. O GSI existe há mais de 80 anos e jamais um Presidente da República sofreu qualquer atentado. O GSI cumpre cabalmente suas atribuições, que incluem também as áreas espacial, nuclear, de segurança cibernética, segurança de fronteiras, infraestruturas críticas, prevenção ao terrorismo, entre outras”.
A assessoria de comunicação do Órgão ainda aconselha o Consorcio da Mídia a escolher melhor suas fontes.
“Sugerimos que os órgãos de imprensa se informem melhor e possuam fontes mais capacitadas antes de escrever e comentar sobre assuntos que conhecem mal.”.
Na íntegra
Em relação às matérias veiculadas por parte da mídia, que informaram erroneamente, que 40 servidores do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) estiveram no CCBB para atuar na segurança do governo de transição, informamos o seguinte:
1. Apenas 2 servidores do GSI estiveram no CCBB, a convite, para uma reunião com a equipe de segurança do gabinete de transição;
2. O GSI é uma instituição de Estado que trata da segurança do Presidente da República, do Vice-Presidente e de seus respectivos familiares; dos palácios e residências dessas autoridades. O GSI existe há mais de 80 anos e jamais um Presidente da República sofreu qualquer atentado. O GSI cumpre cabalmente suas atribuições, que incluem também as áreas espacial, nuclear, de segurança cibernética, segurança de fronteiras, infraestruturas críticas, prevenção ao terrorismo, entre outras;
3. Sugerimos que os órgãos de imprensa se informem melhor e possuam fontes mais capacitadas antes de escrever e comentar sobre assuntos que conhecem mal. Brasília – DF, 10 de novembro de 2022.
Atenciosamente,
Ass Com GSI